Espaços urbanos

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Centro Histórico - foto Catiele Fortes

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Morte do professor e historiador Telmo Lauro Müller

   Lamentamos a morte do professor, historiador e diretor por vários anos do Museu Histórico "Visconde de São Leopoldo" e Presidente do Instituto Histórico de São Leopoldo, em São Leopoldo, ocorrida nesta semana.
   Telmo Lauro Müller sempre foi referência quando o assunto era imigração e cultura alemãs.
   Mantinha relações de trabalho e amizade com o Museu Municipal de Cachoeira do Sul - Patrono Edyr Lima, tendo frequentado muitas vezes o local, especialmente ao tempo em que este era dirigido pela museóloga Lya Wilhelm.
   Em 1996, por ocasião da reedição da obra O Trabalho Alemão no Rio Grande do Sul, do historiador cachoeirense Aurélio Porto, pela Martins Livreiro - Editor, o professor se fez presente na solenidade promovida pelo Museu, uma vez que havia protagonizado, junto à Prefeitura de São Leopoldo, as tratativas que permitiram o lançamento.
   Na apresentação da obra, feita por ele, destacamos:
   "Nos primórdios dos meus interesses pela História, tomei conhecimento de um livro - O Trabalho Alemão no Rio Grande do Sul, de Aurélio Porto - o qual se tornou livro-de-cabeceira ao tomar, depois, a estrada da imigração e colonização alemãs. (...) Depois, muito depois, via telefone, Lya Wilhelm, minha colega de ginásio, diretora do Museu de Cachoeira do Sul, põe-me a par de uma iniciativa para a qual queria minha palavra: reeditar Aurélio Porto fac-similado. Ora, agora que o leitor tem o livro na mão, sabe da minha resposta e do meu empenho junto à Prefeitura Municipal de São Leopoldo, responsável pela primeira edição. Este livro é fundamental porque foi o primeiro em língua portuguesa a tratar nossa imigração alemã em profundidade."
   Com estas breves palavas, nossa homenagem ao grande historiador e difusor da cultura alemã Telmo Lauro Müller.


Um comentário:

  1. Perda irreparável para a família e para a história da imigração alemã no Brasil. Pessoas com esta capacidade e conhecimento deveriam de viver no mínimo 200 anos. Com ele adormecem vastos conhecimentos ainda não expostos aos pesquisadores. Mas seus discípulos saberão por onde começar.

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